Pescando na Amazônia
2 diasDe natureza sem igual, o Estado do Pará é um dos mais procurados pelos praticantes da pesca esportiva.
Dono de grandes e caudalosos rios e de extenso litoral, o Brasil tem um enorme potencial para a pesca esportiva. A prática é comum em diversos Estados do País, especialmente nos Estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. O esporte atrai amadores e profissionais, tanto brasileiros como estrangeiros, que buscam aliar pesca, lazer e consciência ecológica.
O Estado do Pará também está entre os mais procurados para o turismo pesqueiro, graças aos rios onde a natureza é abundante, assim como a diversidade da vida aquática. Este roteiro de dois dias – que pode ser estendido – leva você a dois de seus melhores destinos para a prática: Santarém e Altamira.
A melhor maneira de chegar a Altamira é de avião. A cidade tem um aeroporto a 7 km do centro e recebe voos diários de diversas partes do Brasil.
Maior município do Brasil (mais extenso do que 10 Estados brasileiros e muitos países, tão grande que possui dois fusos horários), Altamira fica às margens do rio Xingu. Uma região de natureza tão bela quanto selvagem, tão admirável quanto grandiosa. Na cidade, antes da pescaria, vale a pena conhecer o Cais do Porto, renovado com restaurantes, bares, parques para crianças, quadras esportivas e muito mais. É um dos pontos de encontro do destino. Outro lugar é a Praça do Mirante, com uma bela vista do município e do rio Xingu.
O cenário de cachoeiras, praias de água doce e Floresta Amazônica impressiona e cria um ambiente especial para a pesca esportiva, que pode ser realizada tanto no Xingu quanto no Iriri, outro importante rio da região. Por ali, é comum encontrar peixes de grande porte, como pirapema, robalo, tucunaré e xaréu, além dos gigantes bagres migradores, cobiçados por pescadores de todo o mundo.
Outro importante destino paraense, Santarém está a 500 km de Altamira. A rodovia Transamazônica liga os dois destinos, mas a melhor maneira de ir de um a outro é por via aérea.
Uma vez em Santarém, dirija-se a Alter do Chão, a 38 km. Conhecido como Caribe Amazônico, pela cor das suas águas, o vilarejo fica às margens do rio Tapajós, um paraíso de natureza e praias.
Os pescadores poder aproveitar as saídas de barco fretados para esse fim. Elas acontecem tanto de dia quanto à noite, e em alguns há a opção de pernoitar a bordo.
A melhor época para a prática é entre os meses de agosto e novembro, na seca no rio. Nesses meses, a região fica ainda mais bela, formando piscinas e praias que desaparecem quando as chuvas começam a cair, como a Ponta do Cururu, ótima para descansar. Além disso, no período é possível pegar peixes grandes, como o tucunaré, que sempre trava uma longa luta contra o pescador.
Uma das características da pesca esportiva é que o pescador não depende dela para sua subsistência. Desse modo, vem sendo cada vez mais incentivado o pesque e solte, prática na qual o pescado que não será consumido é libertado nas águas do rio.
No fim da viagem, você retornará com ótimas lembranças da floresta e de sua natureza. E, claro, com muitas histórias para contar. Se serão verdadeiras ou não, só dependerá da sua habilidade com o anzol.